Índia, das Reformas Econômicas de 1991 à Inserção Regional: desafios e oportunidades de um país emergente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cardozo, Anderson Matias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Relações Internacionais
BR
UEPB
Mestrado em Relações Internacionais - MRI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2034
Resumo: O Leste Asiático, desde a década de 1990, é caracterizado pela presença de atores com capacidade crescente tanto na dimensão econômica quanto na político-estratégica e com objetivos, claros ou não, de exercício de liderança nos planos regional e internacional, sendo a região com a maior presença de potências nucleares. Neste sentido, a contínua ascensão chinesa, com uma maior influência no Sudeste Asiático, não deixa de se apresentar como uma possível ameaça aos interesses indianos. De outro lado, Estados Unidos sempre teve forte influência na região e cada vez mais demonstra oficialmente sua intenção de se manter na Ásia e evitar crescimento de outros atores que possam comprometer seu tradicional papel no plano da segurança e mesmo prejudicar seus interesses econômicos. Neste processo, sobressai-se igualmente o papel do Japão que, considerado no início dos 1990 como aquele que poderia substituir Estados Unidos, viu paulatinamente suas possibilidades serem enfraquecidas pelo crescimento chinês. Neste sentido, o presente trabalho busca examinar e analisar o processo de inserção da Índia no continente asiático, decorrente da inflexão de suas políticas externa e econômica no Pós Guerra Fria. De um lado, Índia procurará inserir-se nas redes produtivas asiáticas, hoje lideradas pela China e, de outro, ver-se-á constrangida pelas demandas nipo-americanas de ser uma força que possa contrabalançar o crescente poder chinês. E, entre este movimento que leva à necessidade de fortes vínculos econômicos com a China e aproximações político-estratégicas com Estados Unidos e Japão em oposição à China, a Índia mantém seu projeto de se transformar em uma potência regional neste século XXI.