As origens do método heideggeriano : o desenvolvimento das indicações formais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Missaggia, Juliana Oliveira lattes
Orientador(a): Stein, Ernildo Jacob lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2860
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar o desenvolvimento da noção de indicação formal (formale Anzeige) nos cursos heideggerianos dos anos 20, procurando, através desse tema central, determinar sua relação com a concepção de filosofia pregada por Heidegger nesse período. Procuramos mostrar como as indicações formais surgem como uma alternativa metodológica para o tratamento do problema da vida fáctica, questão que a fenomenologia husserliana parecia não resolver. Para tanto, analisamos primeiramente as características fundamentais da vida fáctica, as principais dificuldades na sua apreensão filosófica e a crítica de Heidegger em relação às tentativas puramente teóricas de tratar da questão. Após essas primeiras considerações, são desenvolvidos em traços gerais os fundamentos do novo método, procurando demonstrar sua vantagem em relação às propostas criticadas. A exposição, realizada a seguir, de algumas das principais influências filosóficas que motivaram a formulação das indicações formais, servirá como um esclarecimento de suas funções e intenção. Veremos, então, como o método indicativo-formal mantém uma relação com o Dasein e busca seus fundamentos no modo de ser deste ente. Por fim, analisamos a utilização do método em Ser e Tempo, apresentando exemplos concretos de sua aplicação.