Conceito e indicação: o caráter derivado dos conceitos em Ser e tempo e as indicações formais enquanto uma opção metodológica possível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Mendes Neto, Enio Lobo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12291
Resumo: O presente texto tem por intuito realizar um estudo detido da noção de indicação formal em Martin Heidegger. Tal noção aparece explicitamente nas obras heideggerianas até a década de 1930 e se configura como uma tentativa de explicar a essência dos conceitos filosóficos. Para a plena realização de nosso projeto, trabalharemos com uma obra central, Ser e Tempo (1927), e duas obras de apoio: Fenomenologia da vida religiosa (1921) e Conceitos fundamentais da Metafísica (1929/1930). Partimos aqui da tese que Heidegger demonstra em Ser e Tempo a necessidade de repensar o papel dos conceitos filosóficos, e que as demais obras citadas apontam para a noção de que conceitos filosóficos precisam ser entendidos em um caráter indicativo formal. Buscaremos então expor como a obra Ser e Tempo requisita uma lida diferenciada para com os conceitos filosóficos e, a partir disto, verificar se a proposta dos indicativos formais, formulada nas outras obras, responde adequadamente a esta requisição.