O papel da proteína HspBP1 em tumores e a resposta imune específica a antígenos não tumorais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Souza, Ana Paula Duarte de lattes
Orientador(a): Bonorino, Cristina lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
Departamento: Faculdade de Biociências
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5361
Resumo: O câncer é uma das maiores causa de morte no mundo e o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas faz-se necessário. No presente trabalho estudamos dois pontos importantes relacionados com a interação entre e o câncer o sistema imune que podem fornecer dados fundamentais para imunoterapia anti-tumoral. Estudamos primeiramente a proteína de choque de calor HspBP1, descrita como uma co-chaperona da Hsp70. Vimos que a expressão de HspBP1 está elevada em amostra de tumores de pacientes com câncer de mama comparando com o tecido normal adjacente. Além disso, verificamos que níveis reduzidos de HspBP1 nestes tumores está relacionado com pior prognóstico da doença. Em seguida, demonstramos que aumentando a expressão de HspBP1 em melanoma murino regredimos o crescimento tumoral in vivo e este mecanismo possivelmente está relacionado com Hsp70 e a resposta imune adaptativa. Concluindo, estes dados sugerem que HspBP1 pode ser um alvo promissor para uma nova terapia antitumoral. Além disso, avaliamos a imunossupressão da resposta imune pelo tumor, o que pode ser um obstáculo para a eficiência das imunoterapias e para bom manejo do paciente com câncer. Observamos que a resposta imune CD4+ T específica iv vivo frente ao antígeno não expresso pelo tumor esta preservada no micorambiente tumoral. Avaliamos o priming e recall das células de memória e não observados diferença significativa entre os camundongos que possui tumor comparando com o controle. Acreditamos que os dados apresentados no presente trabalho fornecem informações importantes que podem contribuir para o melhor entendimento das interações entre câncer e o sistema imune.