Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Freire, Suzana Dias
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Orientador(a): |
Oliveira, Margareth da Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Faculdade de Psicologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/710
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Resumo: |
O uso de drogas ilícitas tem crescido de modo considerável, o que impõe planejamentos terapêuticos e o ajuste de intervenções, para melhor atender às especificidades das adições. Avaliações da tentação para usar drogas e da autoeficácia para abstinência têm sido reconhecidas como de extrema valia no entendimento dos processos de mudança dos comportamentos aditivos. A presente dissertação é composta de dois estudos. O primeiro consiste na revisão sistemática da literatura científica dos últimos 20 anos nas bases de dados PubMed, PsychInfo e Lilacs. Foram usados os descritores abstinence, self-efficacy, temptation e scale na busca de resumos disponíveis em língua inglesa, portuguesa ou espanhola. Foram encontrados 13 artigos que relacionavam a avaliação de auto-eficácia para abstinência e/ou tentação para uso de substâncias psicoativas (exceto álcool e tabaco). Destes artigos selecionados, cinco utilizaram o mesmo instrumento, três adaptaram medidas usadas para outros comportamentos e os demais apresentaram diferentes escalas. Grande parte dessas ferramentas apresenta situações de risco para serem avaliadas quanto à tentação para o uso ou auto-eficácia para abstinência de drogas em geral, sem distinção entre as substâncias. O segundo estudo apresenta as evidências de validade da adaptação brasileira de duas escalas: Drug Abstinence Self-efficacy Scale e Temptation to Use Drugs Scale. À versão adaptada, foram incluídos 4 itens, perfazendo um total de 24 itens em cada instrumento. A amostra contou com 300 homens hospitalizados por dependência de cocaína e crack. As propriedades investigadas foram: adaptação semântica, fidedignidade, validade concorrente e análise fatorial exploratória. Foi evidenciada boa consistência interna, com coeficiente alpha de Cronbach variando entre 0,719 e 0,927. A correlação inversa entre as escalas foi 16 significativa (r= -0,736; p<0,01), e o modelo de quatro fatores correspondeu às subescalas: Emoções negativas; Social/positivo; Preocupações; e Abstinência/impulsos. A adaptação brasileira das escalas mostrou evidências de validade adequadas na amostra de dependentes de cocaína e crack internados. |