Tomadas de posi??es de agentes estatais da rede estadual de educa??o do Rio Grande do Sul
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Humanidades Brasil PUCRS Programa de P?s-Gradua??o em Educa??o |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11451 |
Resumo: | A pesquisa desenvolvida para a constru??o desta tese teve como objetivo compreender como se caracterizam as tomadas de posi??es de agentes estatais na rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul, isto ?, de agentes da Secretaria Estadual da Educa??o (SEDUCRS) e de agentes de tr?s escolas da rede (gestores e professores) no munic?pio de Porto Alegre. Como referencial anal?tico, o estudo se baseou principalmente na constru??o te?rica bourdiana, mas outros autores foram articulados para compreender o fen?meno investigado e analisar os dados. Inicialmente, em 2023, foi aplicado um question?rio com professores de duas escolas estaduais de Porto Alegre. Em seguida, foram entrevistados alguns professores e gestores escolares dessas institui??es e a dire??o de uma terceira escola que estava passando pelo processo de municipaliza??o. Por fim, foram realizadas entrevistas com quatro profissionais com experi?ncia de trabalho na SEDUCRS (tr?s estavam no cargo durante o mandato do governador Eduardo Leite e uma havia atuado durante o mandato de Jos? Ivo Sartori). A perman?ncia no campo parece induzir os professores da rede a cultivarem uma pr?tica desmotivada e displicente frente ?s demandas da mantenedora, tendo em vista as condi??es de trabalho prec?rias e a descren?a nas inten??es das propostas. Os profissionais da SEDUCRS costumam ser professores que preferiram sair da escola em busca de um ambiente de trabalho mais tranquilo, mas sua aproxima??o ao campo burocr?tico parece afast?-los da realidade da escola e alinh?-los aos valores e discursos do campo. Esses agentes, por?m, tamb?m acabam embricados em uma complexa rede de rela??es de poder que os impede de trabalhar como gostariam. Ambos os lados est?o constantemente teatralizando o oficial e ocultando a pr?tica cotidiana real uns dos outros, criando um sentimento de distanciamento e desconfian?a. Percebeu-se, ainda, que, nos ?ltimos anos, a rede estadual de ensino tem sido muito influenciada por um setor do campo pol?tico que est? profundamente alinhado com o campo econ?mico, implementando uma s?rie de propostas que se aproximam da l?gica neoliberal e gerencialista |