Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Marques, Iranildo da Silva
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Orientador(a): |
Martinelli, Maria Lúcia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/23816
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Resumo: |
Esta dissertação teve a sua gênese na atuação profissional do Assistente Social, em um acampamento cigano, onde os Calons ficaram no município de Guarulhos entre o ano de dois mil e doze até dezembro de dois mil e dezoito. A sua realização traz para o Serviço Social a temática dos povos ciganos e apresenta essa nova/antiga demanda recém-chegada à profissão, que teve como mediação as propostas de criação e implementação de políticas públicas afirmativas, que aqui são entendidas como instrumento do Estado para gerir a pobreza e a miséria da classe trabalhadora. E o Serviço Social enquanto profissão interventiva, inscrita na divisão social do trabalho, encontra nas políticas públicas um dos seus campos de atuação profissional e nelas faz a mediação para construir o projeto de revolução social. O profissional que, em sua atuação, na busca para desvendar os fenômenos à luz marxista e marxiana, que foram se apresentando no conjunto de relações sociais vivenciadas por esse povo, utilizou como método o materialismo histórico-dialético, para compreender como o passado se fazia presente e como o presente se fazia passado, no movimento constante do objeto de estudo inserido nas suas relações sociais. Ao compreender que estava diante de outra forma de sociabilidade, distinta da sua, foi instigado a cair no mar e navegar em busca de outros territórios. Enfim, a navegação aportou no Programa de Pós-graduação do Serviço Social da PUC-SP. Tudo que nesta obra está foi realizado com as permissões dadas por esse povo, que no seu protagonismo construiu uma relação repleta de subjetividades com o Assistente Social, pesquisador e amigo. Assim, ofertaram por meio da metodologia da história oral o que de melhor poderiam ofertar: as histórias de suas vidas. Essas foram anotadas em diários de campo, nas visitas institucionais, ouvidas e gravadas por um não-cigano, depois transcritas. O resultado possibilita a desconstrução de estereótipos e a ressignificação de conceitos sobre esse povo historicamente discriminado |