[en] FREI FIDELIS DE ALVIANO AND THE MISSION WITH TICUNA IN ALTO SOLIMÕES
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37805&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37805&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37805 |
Resumo: | [pt] Este trabalho busca compreender o contato entre a tribo Ticuna e os capuchinhos na região do Alto Solimões no Amazonas. Tal tarefa é mediada pela figura emblemática do missionário capuchinho Frei Fidelis de Alviano, que ao londo de quase trinta anos teve como principal atividade a catequese dos ticunas. Designado para esta tarefa, procurou aprender o idioma, do qual elaborou uma gramática mencionada por diversos autores. Fato semelhante é narrado em função da publicação das Notas Etnográficas publicadas pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1945. Associadas a esses feitos, encontram-se as diversas exposições missionárias em que Frei Fidelis apresentou a cultura ticuna através dos artefatos, mitos e cenas do cotidiano. Sua trajetória se constitui como uma espécie de representação daquilo que significou o anúncio da fé católica entre os indígenas do Alto Solimões, e, de modo particular, entre o povo ticuna. Embora marcado pela compreensão teológica da época, que via através da missão o meio para alcançar a civilização, Frei Fidelis, afetado pela realidade dos ticunas e da floresta, se constitui ele mesmo como um paradoxo, manifestado pelas mudanças de comportamento e pelo processo de estranhamento cultural e institucional. Seu comprometimento missionário o levou, ao final de sua vida, a declarar os ticunas como os seus índios e a reconhecer o Alto Solimões como o lugar da verdadeira vida. |