[pt] O CINEMA MAL-DITO DE PETER TSCHERKASSKY: HANTOLOGIA E A FORMA INFORME
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60700&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60700&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60700 |
Resumo: | [pt] Na nova cena da poética da obsolescência, dentro do campo específico do cinema do found footage de vanguarda contemporânea, um cineasta célebre e laureado nos festivais de cinema tem se colocado frontalmente na trincheira em prol do analógico: Peter Tscherkassky (1958-). Esta tese é escrita no entroncamento fulcral entrea sua biografia, a historiografia e teoria do cinema e as análises fílmicas críticas ad hoc de sua filmografia. A metodologia da tese reflete o pensamento excessivo anti-axiomático de Georges Bataille assim como a ideia da constelação intempestiva de Walter Benjamin. Desse modo criamos uma série de afinidades eletivas que compõe uma rede de autores basilares para a tese, sendo eles: Georges Didi-Huberman, Mark Fisher, Rosalind Krauss, Jacques Derrida, Thomas Elsaesser, Roland Barthes, entre outros. Tscherkassky opera uma transgressão da semelhança conforme das imagens, fazendo vir à tona a parte maldita da historiografia cinematográfica. No lugar de uma ontologia indexical clássica, ele nos faz adentrar no campo da hantologia, na condição estrutural do cinema enquanto espectros. Seu trabalho é uma tentativa genealógica de reencantamento com as imagens do cinema hoje apaziguado pelo controle da teleologia narrativa do cinema comercial e da dominância do regime representativo. |