[en] REFORMATORY AND INDIGENOUS POLICE: THE EXPERIENCE OF UNIFORMS AND DISCIPLINE OF INDIANS DURING THE DICTATORSHIP
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32337&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32337&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32337 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho tem como objetivo analisar os acontecimentos transcorridos nos postos indígenas do estado de Minas Gerais – o Posto Indígena Guido Marlière (PIGM) e o Posto Indígena Mariano de Oliveira (PIMO) – durante a ditadura civil-militar, sobretudo entre os anos de 1967 e 1973, período no qual a Ajudância Minas-Bahia (AJMB), responsável pela administração desses postos, ficou sob o comando da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Nesse período, foi construído um reformatório para índios considerados delinquentes transferidos de várias regiões do país para o território demarcado ao povo indígena Krenak; foi formada uma tropa militarizada de policiais-indígenas conhecida como Guarda Rural Indígena (GRIN); e, finalmente, foi realizada a transferência forçada dos Krenak e dos confinados no reformatório para uma propriedade da PMMG chamada Fazenda Guarani. Esses acontecimentos atingiram diretamente a cultura política Krenak, levando o Ministério Público Federal (MPF) a pleitear uma inédita anistia política coletiva em prol do povo indígena Krenak junto ao Ministério da Justiça no ano de 2015. Essa dissertação procura descrever esses processos à luz de um conjunto de documentos colhidos em pesquisas no acervo do Museu do Índio e do Centro de Referência Indígena do portal Armazém Memória, sobretudo aqueles que permitem conhecer o funcionamento do órgão tutelar (primeiro o Serviço de Proteção ao Índio – SPI – e posteriormente a Fundação Nacional do Índio – FUNAI) naquela região, onde ocorriam frequentes conflitos fundiários. |