[pt] ESTRESSE DE MINORIAS E DESFECHOS DE SAÚDE MENTAL EM PESSOAS LGB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: FERNANDA DE OLIVEIRA PAVELTCHUK
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35825&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35825&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35825
Resumo: [pt] O estigma associado a identidades lésbicas, gays e bissexuais (LGB) é o que expõe essas pessoas à condição de vulnerabilidade psicossocial. A teoria do Estresse de Minorias defende que minorias sociais vivenciam estressores específicos adicionais aos estressores cotidianos, que independem de uma posição de vulnerabilidade social. Fatores individuais e do contexto podem funcionar como fatores de risco e/ou de proteção no comprometimento da saúde mental de pessoas LGB. Os objetivos desta dissertação são: 1) apresentar a teoria do Estresse de Minorias em indivíduos LGB por meio de uma revisão da literatura nacional e internacional; 2) verificar o impacto da orientação sexual nos três estressores de minorias (experiências de vitimização, homofobia internailizada e ocultação da orientação sexual); 3) testar o papel moderador do suporte social e do suporte familiar na relação entre as variáveis orientação sexual, experiências de vitimização, homofobia internalizada e ocultação da orientação sexual. e; 4) verificar os possíveis efeitos moderadores da conectividade comunitária na relação entre a homofobia internalizada e desfechos negativos de saúde mental. Não foram encontradas relações entre as variáveis acima citadas. Compreende-se que isto pode ter acontecido devido às características sociodemográficas da amostra (majoritariamente branca, com ensino superior incompleto ou completo, assumida, de classe média), avanços nas políticas públicas destinadas a pessoas LGB no Brasil nos últimos anos e a limitações dos estudos, cujas coletas foram conduzidas virtualmente, o que pode ter levado a um viés de resposta.