[pt] O TRABALHO VOLUNTÁRIO DE REINSERÇÃO SOCIAL JUNTO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: UM ESTUDO SOB A PERSPECTIVA DA ANÁLISE DA CONVERSA
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=45496&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=45496&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.45496 |
Resumo: | [pt] Os estudos da prática de assistência social têm tido como foco a ação dos profissionais da área de Serviço Social. No entanto, especialmente a partir da segunda metade dos anos 70, com a entrada do terceiro setor, a luta para diminuir as desigualdades sociais abriu espaço para o trabalho voluntário do/a cidadão/ã no atendimento àqueles que vivem em condições de vulnerabilidade social. No intuito de preencher essa lacuna, este estudo tem por objetivo contribuir para o entendimento das práticas de ofertas de ajuda, realizadas por voluntários. Para tanto, são analisadas, à luz do aparato teórico-metodológico da Análise da Conversa (Sacks, 1992; Sacks; Schegloff; Jefferson, 1974), as interações entre voluntários/as da Equipe de Abordagem Social da Turma da Sopa de Niterói, que tem como objetivo institucional tentar contribuir para o processo de reinserção/reintegração social de pessoas em situação de rua ou vulnerabilidade social, atendidas por eles/elas. Os resultados revelam a organização estrutural global das interações que constituem a abordagem social, identificando as etapas desse trabalho (início da abordagem, escuta e/ou sondagem, condução propositiva e fechamento), bem como as (micro) ações que ocorrem em cada fase. A pesquisa aponta também para a centralidade das ofertas nas conduções propositivas, diferenciando as ofertas delicadas, que apresentam formato despreferido, das não-deliciadas, realizadas em formato preferido. Com base nas análises, é possível identificar que práticas se mostraram mais ou menos eficazes para o atingimento dos objetivos institucionais. |