[en] LUANDINO AND LANGUAGE AS A SPACE TO CREATE UTOPIA
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25564&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25564&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25564 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação se organiza a partir de três ensaios – A Língua como intraduzível, Os Rios que Comunicam e O Futuro do Pretérito – que focalizam questões relevantes na obra do escritor José Luandino Vieira. O objetivo é identificar, em alguns de seus livros, as formas com que a linguagem é trabalhada pelo autor em sua ficção, de modo a criar espaços de utopia política; dos tempos de luta pela independência angolana, na segunda metade do século XX, às primeiras décadas do século XXI. Pretende-se mostrar ainda como sua busca por uma utopia permanece ao longo do tempo, não tendo cessado com o fim da guerra de independência nacional. A busca por justiça e por inclusão social materializam-se como utopias, expressas sobretudo na linguagem adotada pelo escritor. No primeiro capítulo desta dissertação, discuto seu investimento na linguagem, e como isso é radical – no sentido de estar na raiz – de sua literatura e projeto de mundo. No segundo, falo mais amplamente como o rio – que flui e que segue, que some e volta a existir – é tema existente em Guimarães Rosa e Luandino, que seguem uma genealogia de criadores com a língua, mas que têm mais em comum do que ela. No terceiro, aprofundo-me nas questões políticas levantadas por seus textos e nas suas intenções. |