[en] RIO DE JANEIRO IN THE BELLE ÉPOQUE: A STUDY ABOUT THE RIO DE JANEIRO S ETHOS
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58498&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58498&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58498 |
Resumo: | [pt] Desde fins do século XIX, por uma série de circunstâncias conexas à história nacional, como a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República, verifica-se na cidade do Rio de Janeiro uma crescente modernização quer seja de ordem físico/urbanística, quer seja sócio/cultural. Esse processo, embora fosse perceptível, era também moroso, mas sofre, no entanto, abrupta aceleração no início do século XX com as reformas urbanas popularmente apelidadas de BotaAbaixo (1903 – 1906), implicando na transformação material do Centro da cidade e na catalisação da maturação social que já estava em curso. Esse momento agitado que inaugura a breve e tropical Belle Époque do Rio de Janeiro infunde profunda perturbação na sensibilidade da sociedade carioca levando-a a uma série de rearranjos internos que tanto galvanizaram na percepção do senso comum a sensação de que a história da cidade se divide em duas, quanto estabeleceram os marcos estéticos e comportamentais que passaram a definir o jeito de ser do carioca tornando este último, por mais variado que seja nas suas múltiplas apresentações, um tipo. A presente dissertação é o registro de nossos esforços de pesquisa para o entendimento das continuidades e descontinuidades históricas e culturais que concorreram, na ambiência físico/social da cidade do Rio de Janeiro, para a forja da versão moderna de seu éthos, num recorte que compreende as suas origens no século XIX e, sobretudo, os efeitos subjetivos e culturais que afetaram a população carioca, desde a reforma urbana até o início dos anos de 1920. Década em que o Rio perde a hegemonia sobre a concepção de modernidade que virtualmente dominaria o Brasil, com a entrada de São Paulo como outro agente da modernidade em âmbito nacional em 1922. Como discussão de fundo, contemplamos também as eventuais influências que, subliminarmente, a mentalidade urbanística do século XVII e o éthos barroco possam ter exercido em alguns níveis tanto na concepção do espaço físico carioca, como na constituição do espírito dos seus cidadãos. |