[pt] O AVANÇO DAS EMPRESAS GAFAM NA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59409&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59409&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59409 |
Resumo: | [pt] Em razão da pandemia provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, em 2020, deu-se um aumento significativo no uso de mídias e plataformas digitais em todos os setores de atividade humana, com destaque para o uso de plataformas controladas pelas empresas conhecidas pela sigla GAFAM (Google, Amazon, Facebook, Apple e Microsoft). Trata-se de empresas que, nos últimos anos, apresentam seus produtos e serviços com uma solução eficaz para problemas educacionais. Esta dissertação tem como objetivo examinar a expansão das empresas GAFAM na educação básica brasileira no ano de 2020, a partir de um estudo documental de cunho qualitativo. A dissertação traça um panorama das medidas tomadas pelas secretarias estaduais de educação durante a pandemia; analisa como se articularam as parcerias entre as secretarias e as empresas; identifica os atores envolvidos; e discute o conjunto de valores e ideias sustentam essa expansão. Para a análise e interpretação dos dados, realizou-se uma análise de conteúdo do tipo categorial temática. Os achados indicam que houve um fortalecimento das parcerias entre as secretarias e as empresas Google, Facebook e Microsoft, tendência que já estava em curso. Além disso, mostra a presença de outras iniciativas, a institucionalização dos produtos por meio de recomendações em documentos oficiais e, notadamente, uma ausência de debates públicos sobre a adoção desses serviços. Conclui que a infraestrutura oferecida por essas empresas está cada vez mais naturalizada, tornando urgente que se amplie a discussão sobre a apropriação e uso contínuo de dados produzidos em contextos educacionais. |