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[pt] ESCOLAS SENSÍVEIS AO TRAUMA: UM MODELO DE INTERVENÇÃO E PREVENÇÃO NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: BRUNA MUSUMECI SOARES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52469&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52469&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52469
Resumo: [pt] Estudos sobre as primeiras interações das crianças com seu ambiente apontam para possíveis efeitos do estresse tóxico na infância, como facilitador de comportamentos de risco na adolescência, além de prejuízos para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socio emocionais (Van der Kolk, 2003). Pela necessidade de as escolas estarem preparadas para atenderem crianças que experimentam altas e frequentes taxas de estresse no início de suas vidas e precisam lidar com seus efeitos, a escola como um todo precisa ser um espaço de segurança e resiliência para que as crianças possam experimentar um processo de aprendizagem. A partir de uma perspectiva ecológica da Psicologia do desenvolvimento, o objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão narrativa de literatura para identificar práticas e modelos da educação sensível ao trauma, voltados para proteção contra os efeitos do estresse tóxico sobre o desenvolvimento cognitivo na educação infantil e primeiros anos do ensino fundamental. Foram selecionados 50 artigos sobre diferentes modelos de educação sensível ao trauma nos primeiros anos de escolarização e com abordagens voltadas para a escola como um todo. A partir da análise desses artigos, foram identificados nove aspectos principais dentre os diferentes modelos apresentados: autorregulação emocional, treinamento dos(as) profissionais de educação, engajamento comunitário, preparação de ambientes psicologicamente seguros, apoio emocional para os(as) educadores(as), rotinas e rituais na prática pedagógica, vínculo seguro, atendimento individual ou em grupo e contato regular com as famílias. Acredita-se que esses elementos podem orientar intervenções voltadas para primeira infância em contextos de vulnerabilidade, no âmbito da educação.