Relação entre traumas na infância, vínculos parentais e estilos defensivos com sintomas psiquiátricos na vida adulta de pacientes em psicoterapia de orientação analítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Waikamp, Vitória
Orientador(a): Freitas, Lucia Helena Machado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212602
Resumo: A relação entre diferentes tipos de trauma na infância, cuidados parentais, estilos de defesas e sintomatologia na idade adulta foi proposta. Compreender a natureza desta associação é imprescindível para o tratamento de pacientes que buscam atendimento para conflitos relacionados aos traumas precoces. Esta pesquisa objetiva examinar a associação entre o trauma infantil, vínculo parental, estilos defensivos e a sintomatologia atual em pacientes adultos que buscaram atendimento em um ambulatório de psicoterapia de orientação analítica. A amostra foi composta por 197 pacientes em uma clínica de psicoterapia de orientação analítica vinculada a um instituto de formação. Os participantes responderam a quatro instrumentos de autorrelato que avaliaram, respectivamente, a presença e frequência de diversos tipos de traumas precoces, o tipo de vinculação parental, os estilos de defesas e a intensidade da sintomatologia atual, considerando uma ampla variedade de síndromes psicopatológicas. Os resultados obtidos sugerem que apenas 5% dos pacientes relataram não ter vivenciado alguma experiência traumática na infância. Diversos traumas apresentam associação positiva e significativa com várias dimensões de sintomas atuais, assim como os vínculos parentais e os estilos defensivos. A Regressão linear múltipla indicou que os estilos de defesas, quando analisadas conjuntamente com as outras variáveis, explicaram o nível de sofrimento psicológico derivado dos sintomas.