[pt] A ESTÉTICA DA ORDEM: HARMONIA E IMPERFEIÇÃO NA OBRA FILOSÓFICA DE ADAM SMITH

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: JOAO DE AZEVEDO E DIAS DUARTE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12474&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12474&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12474
Resumo: [pt] Esta dissertação discute, a partir de uma leitura dos trabalhos de Adam Smith em história intelectual e ética, a visão deste filósofo escocês do século XVIII sobre a natureza da atividade humana. Sugere-se que esta filosofia seja profundamente marcada por uma consciência aguda da imperfeição e finitude humanas. Intenta-se, porém, mostrar que o pensamento de Smith é também um esforço de reconciliação com esta imperfeição essencial. Toda a reflexão smithiana está voltada para a tarefa de demonstrar de que maneira é possível ao homem, a despeito de suas limitações, manter uma existência regular e harmoniosa e avançar do ponto de vista cognitivo, moral e material. De acordo com a visão de Smith, o espírito humano é mobilizado por um impulso espontâneo e desinteressado para a realização de ordem, harmonia e beleza nas diferentes esferas de sua atividade. No entanto, embora o espírito tenda naturalmente à regularidade, uma situação absolutamente simétrica nunca se realiza, em função da própria imperfeição do Homem. E é certo que assim seja, pois uma tal situação não seria nem mesmo suportável por criaturas humanas. O primeiro capítulo tem seu foco analítico em um texto de juventude de Smith, The History of Astronomy, pondo-o em diálogo com o pensamento de David Hume. Discute-se de que maneira Smith, assumindo a teoria da imaginação de Hume, se insere também no projeto humeano de uma ciência da natureza humana. O segundo capítulo envolve uma discussão da obra de Smith em ética, The Theory of Moral Sentiments, e de seu conceito central, a simpatia.