O problema Dos milagres em Hume

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Anice Lima de Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9NNKJE
Resumo: Esta dissertação investiga a seção X, da Investigação sobre o entendimento humano, "Dos Milagres", de David Hume. Há dois problemas centrais nesta seção: (1) é possível que um milagre tenha ocorrido? E, (2) como podemos acreditar no testemunho de seres humanos sobre os milagres? Para a primeira questão, mostramos como Hume desenvolve uma teoria da evidência, que nos dizque, para alguém acreditar em algo, ele deve basear sua crença na evidência empírica. No caso da crença em milagres, nós não temos uma base empírica. A segunda questão, sobre o testemunho é o centro da seção "Dos Milagres". Em sua teoria do testemunho, Hume diz que várias circunstâncias devem ser consideradas para julgar os testemunhos, como a existência de relatos contrários, o caráter e o número de testemunhas, e o modo como os testemunhos são apresentados. Sua conclusão sobre o testemunho é que: ^'nenhum testemunho é suficiente para estabelecer um milagre, a menos que (...) a falsidade desse testemunho seja mais milagrosa que o fato que se pretende estabelecer'". Para discutirmos os argumentos de Hume, nós traremos dois importantes estudiosos de Hume: Anthony Flew e Robert Fogelin. Com eles, nós estabeleceremos o debate que acontece desde 1990 sobre o ensaio "Dos Milagres" de Hume.