[en] MAKE YOUR OWN THE MIND OF CHRIST JESUS: THE DISCIPLE S SELF-GIVING IN THE CHRISTIAN HOPE S HERMENEUTICS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: MATHEUS LEITE TAVARES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25319&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25319&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25319
Resumo: [pt] Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus (Fl 2,5) é um convite a uma espécie de seguimento ao Ressuscitado. O modelo se encontra explicitado na vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré, histórico, pleno em humanidade e divindade, e no modo como se deu a sua kenosis. Este ato de despojamento do Mestre ocorre em vias de revelação, salvação e serviço abnegado a todo aquele que dele necessitar, e no limite de tal necessidade. Além disso, provoca a esperança de que aquilo que ele viveu poderá ser vivido por toda pessoa de fé, anunciando o Reino de Deus como presente e futuro. Aplica-se, aqui, ao esvaziamento o termo autodoação a fim de conceituar os aspectos de liberdade e gratuidade desta entrega. Em virtude disso, o seguimento radical, discipulado, ocorre nos mesmos moldes do ofertado pelo Cristo, o discípulo atua em sua própria kenosis com o objetivo de revelar, salvar e servir ao outro. Contudo, tal radicalidade somente se tornará possível pelo assumir uma ressignificação da realidade, uma hermenêutica da existência a qual permita viver de modo novo a mesma vida. Esta hermenêutica vem a ser fruto da esperança cristã que, enquanto força escatológica, se origina no agir do Filho na história humana e se orienta para ele mesmo. Por isso, se conclui que o agir da esperança, o viver em autodoação, configura-se enquanto paradigma da cidadania do Reino de Deus, um viver na radicalidade da entrega na direção do outro, e no limite de sua necessidade.