[pt] ESCRITAS DO EU, REFÚGIO DO OUTRO - IDENTIDADE E ALTERIDADE NA ESCRITA DIARÍSTICA
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13197&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13197&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13197 |
Resumo: | [pt] A presente tese visa analisar a possibilidade de pensar o outro, ou a alteridade, no seio da escrita diarística, tão comumente compreendida como uma escrita subjetiva. Os diários pessoais, considerados território privilegiado do sujeito, quando examinados sob a perspectiva de sua destinação, revelam um processo de constituição do sujeito que se dá no ato da prática de escrita diarística, através da constituição de uma identidade narrativa e, também, na inserção do outro - como partícipe da vivência inscrita no diário. Para instrumentalizar a análise do corpus, são revistas às noções de identidade pessoal, dentro do campo da filosofia, em particular a contribuição de Paul Ricoeur com sua noção de identidade narrativa. A identidade relacional, como a entende o teórico norte-americano Paul John Eakin também contribui para a explicitação da alteridade como componente da identidade no processo da escrita pessoal. Como seria possível ao sujeito definir- se como o eu da escrita de si? O produto de sua prática textual (seu diário, suas memórias, sua autobiografia, etc.) seria a revelação do sujeito por e para si próprio ou uma atestação da completa impossibilidade de o sujeito conhecer-se por si mesmo? Um ensaio de resposta é possível com a análise de alguns diários sob a perspectiva acima exposta. Entre eles, o diário de Carolina Maria de Jesus, o diário de Alice Dayrell, Minha vida de menina, além de trechos do diário da Princesa Isabel, do médico Felippe Maria Wolff e de um diário pessoal inédito. |