Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bissoli, Ana Paula Talin [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157069
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo central analisar, do ponto de vista filosóficointerdisciplinar, possíveis contribuições dos hábitos motores na constituição da identidade pessoal. inicialmente problematizamos a abordagem das teorias mecanicistas que consideram o processo de habituação motora como resultante de processos direcionados pela maturação neuronal, fundamentados em uma concepção de corpo comprometida com abordagens dualistas. Ressaltamos que tais concepções consideram o corpo como totalidade decomponível em suas partes, causalmente conduzido por uma mente que com ele não se confunde ou que em relação a ele mantém algum grau de autonomia. Nessas perspectivas, processos relacionados à motricidade seriam apenas coadjuvantes e não teriam relevância quando se trata do problema da identidade pessoal. Em contraste, a partir de uma concepção de identidade sistêmica da pessoa, baseada na perspectiva dos sistemas dinâmicos e da cognição incorporada e situada, procuraremos mostrar que o corpo da pessoa, enquanto uma organização dinâmica complexa, e as atividades motoras em geral são fundamentais para a instanciação e desenvolvimento de hábitos motores constituintes da identidade da pessoa. Será especialmente focalizado, a partir da concepção de raciocínio abdutivo proposta por Charles Sanders Peirce, o possível papel de processos abdutivos motores na constituição da identidade motora da pessoa. |