[en] CINEMA É CACHOEIRA AND CINEMA IS PLASTIC: FORTUNE TELLERS OF CONTEMPORARY CINE MA AND ITS RELATIONAL DRAMATURGICAL POETICS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: SAMANTHA RIBEIRO DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69670&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69670&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69670
Resumo: [pt] A tese investiga, a partir de análise bibliográfica interdisciplinar, material de arquivo e de entrevistas semiestruturadas, como a multicentralidade do desenvolvimento de ideias e das produções audiovisuais contribuiu para o surgimento de poéticas relacionais dramatúrgicas no cinema brasileiro contemporâneo. O primeiro capítulo discute os aspectos culturalistas, distributivistas, universalistas e concentracionistas das políticas públicas e privadas setoriais desenvolvidas pelo campo audiovisual, com foco no pequeno movimento de desconcentração regional percebido nas duas primeiras décadas do século XXI. O segundo capítulo apresenta a chave teórica com a qual o corpus é abordado e delineia o conceito de poéticas relacionais dramatúrgicas, que subsidia o estudo das práticas adotadas e dos resultados estéticos obtidos pelas produtoras audiovisuais Rosza Filmes, sediada no Recôncavo da Bahia, e Filmes de Plástico, criada na área metropolitana de Belo Horizonte, em seus longa-metragens de ficção. O terceiro e último capítulo desvenda como seus agentes criativos construíram modos próprios e autônomos para o desenvolvimento e a produção de suas estórias e como, a partir de seus pontos de observação do mundo, eles esculpiram enredos originais, que colocaram em cena paisagens, corpos e vidas até então ausentes nas telas do cinema brasileiro. A tese constata que novos agentes criativos surgiram e ocuparam um espaço no cinema nacional com filmes ficcionais focados em repertórios afetivos multicentrados, populares, porém não massificados, distintos em si. Recomenda, por fim, a reabertura dos caminhos políticos que possibilitem continuidade no alargamento da diversidade narrativa regional na produção audiovisual brasileira.