[pt] A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NO DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO NO PARAGUAI: UMA ANÁLISE CRÍTICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SARA MARIA COSTA GARAY
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24117&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24117&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24117
Resumo: [pt] Nas últimas décadas, o modelo do agronegócio consolidou-se no Paraguai a partir da ampla participação de forças econômicas estrangeiras, especialmente, de origem brasileira, dando lugar a uma estrutura peculiar, com implicações sociopolíticas particulares. O principal objetivo desta dissertação é discutir sobre o papel desses capitais, empresários e produtores brasileiros no desenvolvimento do agronegócio no Paraguai. Para isso, o estudo parte de uma perspectiva geral, localizando o fenômeno no marco da expansão da agricultura capitalista (ou agronegócio) em nível mundial, o que permite avançar uma compreensão mais completa sobre as causas e características da presença brasileira no Paraguai. Tal abordagem é inspirada nas reflexões das teorias da dependência - principalmente, da chamada vertente marxista e das premissas a respeito do fenômeno do subimperialismo – que entendem que o desenvolvimento econômico dos países latino-americanos é fortemente determinado pelo desenvolvimento da economia (capitalista) mundial, processo que engendra dinâmicas de diferenciação socioeconômica entre e dentro dos países que se integram a esse sistema. Dessa forma, argumenta-se que o fenômeno analisado é resultado do desenvolvimento desigual da agricultura capitalista no Brasil e no Paraguai, onde o primeiro experimenta um maior desenvolvimento relativo que se reflete na sua expansão externa. Capitais e empresários brasileiros passam, então, a participar do desenvolvimento do agronegócio no Paraguai. Assumem, contudo, um papel intermediário, pois, ao mesmo tempo em que dominam certos segmentos da estrutura produtiva, subordinam-se às determinações das corporações transnacionais do agronegócio, que controlam o ritmo do desenvolvimento do agronegócio em nível global.