[pt] ABORDAGEM CHINESA DA ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL: POR UMA DISCIPLINA GLOBALIZADA
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67700&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67700&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67700 |
Resumo: | [pt] O campo da Economia Política Internacional (EPI) é tradicionalmente composto por acadêmicos ocidentais e concentra-se na literatura clássica europeia, com três abordagens clássicas, que são o liberalismo, o nacionalismo e o marxismo. Tendo em mente que o termo internacional pressupõe um alcance global da disciplina, é relevante compreender os esforços de teorização do campo por parte de acadêmicos do Sul Global, que entendem temas como mercado, Estado e desenvolvimento a partir da perspectiva de fora da Europa, influenciados inclusive pelas suas próprias filosofias autóctones e milenares. Sendo a China um poder hegemônico em ascensão e dispondo de uma bagagem filosófica e científica antiga, é importante compreender como os acadêmicos chineses da área entendem a EPI, de forma que o pensamento chinês possa ser definido seja em aspectos ocidentais clássicos ou mesmo compondo novos aspectos específicos para a China, o que potencialmente pode transformar a disciplina como um todo. Esta dissertação tem como objetivo analisar temas da Economia Política Internacional, como desenvolvimento, promoção da indústria, protecionismo, mais-valia, relações entre Estado e mercado à luz do pensamento moderno e antigo dos próprios chineses, em diálogo com a EPI tradicional (majoritariamente anglo-saxã, mas não apenas), especialmente o Nacionalismo Suniano, Confucionismo, Taoísmo e do sistema Tiangxia de ordem mundial. Essa análise nos permite concluir que o pensamento autóctone da China é muito mais do que uma mistura de abordagens ocidentais: ele compõe a sua própria abordagem única que pode mudar a disciplina em direção a novas formas de compreensão da Economia Política Internacional. |