[pt] JOVENS DE PRÉ-VESTIBULARES COMUNITÁRIOS NA PUC-RIO: EXPERIÊNCIAS E TÁTICAS NO CONVÍVIO COM A ALTERIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: LUCIANA FERREIRA BARCELLOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10118&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10118&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10118
Resumo: [pt] O presente trabalho tem por objetivo analisar a experiência atual de jovens, provenientes dos cursos pré-vestibulares comunitários, como estudantes universitários, na PUC-Rio. Através do projeto Bolsa de Ação Social, desde 1994, a Universidade vem possibilitando a formação gratuita de jovens impossibilitados de custear o curso superior. Este projeto tem propiciado um cenário de convivência com a diferença, onde trajetórias de vida distintas seriam confrontadas diariamente, redimensionando valores e paradigmas. A pesquisa foi realizada através de entrevistas com os jovens bolsistas − de uma pluralidade de cursos e áreas do conhecimento − e da observação- itinerante. Optou-se por privilegiar os jovens oriundos dos cursos pré-vestibulares comunitários, apostando que, as propostas político-pedagógicas, de alguns destes cursos, promovem mudanças nas concepções e no posicionamento dos jovens frente ao mundo. Os autores Michel de Certeau e Mikhail Bakhtin serviram como referenciais de base para o desenvolvimento da pesquisa e para a análise do material obtido. Em um espaço estruturado em função de um perfil específico de alunado, estes jovens forasteiros criam seus próprios trajetos e se apropriam, criativamente, do espaço de modos particulares. Táticas coletivas (e/ou individuais) são utilizadas para o enfrentamento dos obstáculos e impasses que se colocam no cotidiano acadêmico. Se, de um lado, corroboram velhos paradigmas e concepções, de outro, são surpreendidos e os re-significam. Os jovens afetam e são, simultaneamente, afetados pelo novo espaço. Constroem-se novas identidades e novos processos de subjetivação.