[pt] DO SUBLIME TECNOLÓGICO ÀS CARTOGRAFIAS DOS FLUXOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: GIODANA BORGES DE HOLANDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11589&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11589&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11589
Resumo: [pt] Um número crescente de artistas e designers produzem na atualidade trabalhos artísticos interativos, munidos de dispositivos móveis de comunicação sem fio, como telefones celulares, PDAs, laptops, em conexões a redes computacionais e serviços de localização. Esses trabalhos mapeiam novas formas de fluxo que, de forma invisível, se acumulam em camadas espaciais do nosso viver tecnológico, revelando uma nova configuração urbana – a cidade conectada – um novo conceito de cidade que associa as práticas do cotidiano a processos colaborativos criados pelas redes de comunicação e sistemas de localização. Apresentamos alguns desses trabalhos evidenciando duas abordagens artísticas. Uma, mostrada pelo viés do sublime tecnológico, dando ênfase à presença da tecnologia em nossa vida como um fenômeno da ordem do sublime, de grandeza e poder incomensuráveis que transcendem a capacidade de apreensão humana, mas que pela própria tecnologia é desvelado. Outra, pela ótica de uma nova relação entre arte e vida cotidiana, expressa em formas de um nomadismo urbano conectado que denominamos cartografias dos fluxos, que constituem mapeamentos de percursos e derivas pela cidade, em conexão a redes e sistemas de localização. As duas abordagens se entrelaçam em uma questão central, que é o caráter colaborativo da criação artística, configurando, em ambos os casos, uma estética do fluxo. Dessas ações coletivas, que envolvem artistas e participantes, resulta uma cartografia do hibridismo espacial dos fluxos em redes e territórios em que vivemos – subjetiva e emocional, pessoal e social: uma cartografia da vida cotidiana em fluxo, uma cartografia sublime.