[pt] O HUMOR NA TRADUÇÃO PARA LEGENDAGEM: O CASO DE WOODY ALLEN EM DESCONSTRUINDO HARRY
Ano de defesa: | 2010 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16669&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16669&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16669 |
Resumo: | [pt] Este estudo possui um duplo objetivo: investigar a construção lingüística de algumas situações de humor do filme Deconstructing Harry (EUA, 1997, Woody Allen), traduzido, no Brasil, como Desconstruindo Harry; e analisar as estratégias lingüísticas adotadas nessas situações de humor em duas traduções do filme, no formato de legendas: uma para o cinema e outra para VHS. A análise se fundamentou nos Estudos Descritivos da Tradução, em especial nos pressupostos de Gideon Toury (1995); na teoria do humor de Victor Raskin (1985), complementada pelas ideias de Sigmund Freud (1905) e Henri Bergson (1900) sobre o tema; e em alguns estudos realizados na área da tradução audiovisual. Aplicando a metodologia descritiva a um corpus selecionado, o trabalho busca associar teoria e prática no campo dos Estudos da Tradução. O estudo levou às seguintes constatações: (i) o humor que prevalece no filme é situacional e sexual, e os recursos linguísticos mais freqüentemente empregados são termos de duplo sentido, palavrões e referentes culturais específicos; (ii) a estratégia tradutória mais utilizada, em ambas as traduções, foi a manutenção dos scripts semânticos do original, seguida pela estratégia de neutralização de um dos scripts; e (iii) a maioria dos referentes culturais específicos mencionados no filme foi mantida como no original, denotando a preferência por uma estratégia tradutória mais estrangeirizadora. |