[pt] A AUTOEFICÁCIA: FIO CONDUTOR ENTRE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ELIS RENATA DE BRITTO SANTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=43825&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=43825&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.43825
Resumo: [pt] As tecnologias digitais estão promovendo várias transformações na sociedade, mas na educação essas ferramentas não ressignificaram as práticas pedagógicas. Este estudo entende as tecnologias digitais como artefatos culturais imersos nos nossos hábitos, costumes e crenças. A pesquisa visa compreender a perspectiva dos docentes sobre as tecnologias digitais a partir de um mergulho nas suas crenças pedagógicas, em particular a crença de autoeficácia computacional docente. O estudo quantitativo e qualitativo se desenvolveu em duas partes: entrevistas de 64 professores em 8 escolas públicas de ensino fundamental do Município do Rio de Janeiro, entre 2014-2016. E em 2018 ocorreram dois grupos focais em duas escolas selecionadas para prosseguir o estudo porque os docentes apresentaram percepções da tecnologia próximo de artefato cultural. Os resultados das entrevistas demonstraram que a maioria dos docentes (63) utilizam as tecnologias no âmbito pessoal, mas quando verificamos o ambiente escolar esse grupo diminuiu para 47. E apenas 17 destes conseguiram modificar suas práticas pedagógicas usando as TIC. A experiência direta foi a fonte de informação da autoeficácia mais relevante. Na análise dos grupos focais, novamente a experiência direta se destaca, junto com a persuasão social e a preocupação com o aluno (variável contextual). Ao final do estudo nota-se que a autoeficácia computacional docente não representa uma confiança contínua, muito pelo contrário é influenciada por outros fatores e por isso está em constante transformação. Para pesquisas futuras o aprofundamento do conhecimento sobre as crenças de autoeficácia com foco nas TIC é imprescindível, principalmente, a sua relação com outras incógnitas.