[pt] PERCEPÇÕES TEOLÓGICAS DO SOFRIMENTO NO CONTEXTO BATISTA ATUAL E SEUS IMPACTOS NA EXPERIÊNCIA DE FÉ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: PAULA CORREA WELTE BOECHAT SALES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58570&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58570&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58570
Resumo: [pt] O sofrimento é um fenômeno universal. Desde a Grécia Antiga, a humanidade depara-se com situações de dor, adversidades e luto e questiona-se acerca da relação entre o mal e a ação de Deus no mundo. A filosofia e a teologia tentam dar conta da incompatibilidade entre os atributos divinos e a existência do mal até os dias atuais. A recente pandemia da Covid-19 reacendeu os debates sobre Deus e o sofrimento humano, impulsionando a Igreja a se posicionar em uma sociedade acometida por perdas e sequelas. Deste modo, o presente estudo concentra-se no contexto batista brasileiro atual, analisando as justificativas teológicas para o sofrimento nas comunidades e seus impactos na fé e prática eclesial. Neste sentido, por meio de revisão bibliográfica, são analisadas sucintamente as transformações nas concepções sobre sofrimento a partir da Reforma Protestante, sobretudo em Lutero; a gênese e configurações da Igreja Batista no Brasil; as perspectivas no cenário atual, averiguando-se as influências das doutrinas neopentecostais e calvinistas na denominação. Por fim, é realizada uma pesquisa em profundidade com pastores e membros de diferentes igrejas batistas para analisar suas ressignificações para o sofrimento e as implicações em suas experiências religiosas. O trabalho evidencia a configuração teológica plural da Igreja Batista, resultado da autonomia das igrejas locais, bem como de uma denominação orientada por princípios e não de uma doutrina específica. Tal pluralidade manifesta-se também na diversidade de ressignificações para o sofrimento nas congregações. Apesar disto, percebe-se uma unidade na confiança em Deus mesmo nas adversidades e na empatia para com os que sofrem.