[pt] A FAMÍLIA BRASILEIRA NO CONTEXTO DO ENSINO/APRENDIZAGEM DE PL2E: LÉXICO E GRAUS DE PARENTESCO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: BRUNA RAFAELE SOUZA DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11788&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11788&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11788
Resumo: [pt] Este estudo interdisciplinar apresenta uma abordagem lingüística e cultural da família brasileira a partir dos preceitos do funcionalismo e do interculturalismo, com vistas à sua utilização no ensino/aprendizagem do português como segunda língua para estrangeiros (PL2E). Baseada na concepção de linguagem vinculada ao contexto sócio-cultural, a pesquisa detecta na relação entre a língua portuguesa do Brasil e a cultura brasileira traços de afetividade, de intimidade e de proximidade no emprego do léxico pertencente ao campo semântico da família quando situado no contexto da rua (DaMatta, 1997). Outrossim, esta investigação indica uma diferença entre a percepção do brasileiro sobre a sua própria família e a sua percepção da família brasileira tomada de forma genérica. Os resultados desta pesquisa mostram como são traçados os graus de parentesco pelos brasileiros através da relação afetiva entre os membros da família, o que difere dos graus de parentesco relacionados à árvore genealógica. Ainda sobre a afetividade, a pesquisa indica como os informantes percebem os parentes distantes como aqueles que mantêm relações de afeto mais fracas ou inexistentes e conclui que a inserção de parentes de consideração e animais de estimação na família brasileira pode ser interpretada como uma indicação do espaço limítrofe (Porto, 2006) entre a casa e a rua (DaMatta, 1997).