[pt] UMA INVESTIGAÇÃO NA INTIMIDADE DO PORTRAIT FOTOGRÁFICO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MARIA TERESA FERREIRA BASTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10678&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10678&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10678
Resumo: [pt] Esta tese dirige seu foco para o portrait fotográfico, examinando-o enquanto um gênero de reprodução da imagem e enquanto duplo processo interativo que envolve o retratado, o fotógrafo e o observador da foto nos momentos que precedem o ato fotográfico e se sucedem a este. Interessa à reflexão aqui desenvolvida, considerar o portrait como campo de forças, capaz de materializar uma imagem convencionalmente tomada pela identidade de um indivíduo, mas também questionada pelo olhar que distancia a foto de qualquer referente e destaca sua composição e sua força enquanto imagem. Sem perder de vista o panorama histórico da representação humana, escolheu-se para formar o corpus da pesquisa a produção de portraits dos fotógrafos franceses do século XIX, Félix Nadar (1820-1910) e Eugène Disdéri (1819-1889). Os dois são considerados cânones da fotografia oitocentista, trabalharam durante o chamado período de ouro do gênero na França; e seus estilos influenciaram a fotografia no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Esses fotógrafos dedicaram-se também às escritas autobiográfica e ensaística, objetos paralelos de trabalho interpretativo. O olhar com que o século XIX se dirigia ao portrait oscilava entre o reconhecimento da semelhança identificadora e a revelação da intimidade secreta. A perspectiva escolhida foi a de situar a intimidade e a semelhança na contraposição entre uma noção de profundidade proveniente da visão romântica e arraigada no senso comum e uma noção de superfície, a partir da ótica contemporânea que destitui o sujeito desse espaço profundo e o constrói na exterioridade, no fora.