[pt] NA PRAIA, NA MONTANHA, SOB A LUZ DO LUAR OU EM ALGUM LUGAR ALÉM DO ARCO-ÍRIS: PERSPECTIVAS GEOGRÁFICAS ACERCA DAS ESPACIALIDADES HOMOSSEXUAIS MASCULINAS REPRESENTADAS NOS FILMES PRAIA DO FUTURO, BROKEBACK MOUNTAIN E MOONLIGHT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: GABRIEL DE LIMA SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55820&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55820&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55820
Resumo: [pt] O objetivo desta tese é interpretar e explicar a multiplicidade das espacialidades homossexuais masculinas produzidas numa sociedade ainda dominada por um discurso heteronormativo e exemplificadas nos filmes Brokeback Mountain, Praia do Futuro e Moonlight. Na atualidade, as questões acerca das identidades sexuais e de gênero vêm ganhando maior destaque em diferentes áreas do conhecimento. Neste trabalho, trazemos tais questões para a ciência geográfica, pois acreditamos que a pluralidade sexual e de gênero precisa ser vista e compreendida a partir de sujeitos com múltiplas trajetórias e particularidades que se cruzam, se conectam e se desconectam, produzindo assim múltiplas geografias, múltiplas espacialidades. Ao nos referirmos aos homossexuais masculinos, percebemos que, em função da homofobia que perdura durante séculos na sociedade, muitos deles tendem a produzir espacialidades desviantes às hegemônicas da heteronorma, como as observadas nos filmes que compõem nossa base empírica. Procuramos realizar uma análise fílmica que ultrapasse a fronteira do entretenimento e nos permita um olhar crítico sobre o mundo em que vivemos e, com isso, evidenciar a produção de espacialidades homossexuais masculinas como um momento inserido num movimento de construção de espacialidades nas quais a desigualdades sejam eliminadas e o direito à diferença esteja garantido.