[fr] CRITIQUE SOCIALE ET PATRIMOINE CULTUREL CHEZ WALTER BENJAMIN ET GUY DEBORD

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: DAVI GALHARDO OLIVEIRA FILHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68033&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68033&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68033
Resumo: [pt] O presente trabalho constitui um estudo sobre as relações críticas de Walter Benjamin e Guy Debord com a crítica social e a herança cultural. Minha tese é que há nesses autores um esforço comum de tematização sobre a transmissão e interrupção da herança cultural, evidenciando que a questão dos usos e finalidades da herança literária e artística da humanidade, sob a forma do desvio, está intrinsicamente ligada à problemática filosófico-histórica própria da época moderna. Para mostrar como essas considerações fazem sentido, esse estudo encontra-se estruturado em dois momentos fundamentais. No momento intitulado como Crítica e modernidade, investigo as relações entre reificação, modernidade e a crise na arte moderna do século passado, destacando ainda a politização da arte reclamada por Walter Benjamin – como possibilidade de contraponto à barbárie instituída pela cultura moderna. No momento intitulado como Cultura e herança, analiso o modo como a crise da cultura e sua potencial transformação esteve no centro das atenções de Guy Debord (e seus camaradas) – enquanto suprassunção dialética de todo dado de antemão em nome de uma existência social emancipada. Por fim, procuro mostrar metodologicamente que uma mudança social significativa requer uma consciência histórica capaz de recepcionar as dívidas passadas em sua crítica do presente.