[pt] MODERNIDADE EM CONSTELAÇÃO: EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS SIMBOLISTAS E MODERNISTAS EM REVISTAS LITERÁRIAS NA CENA FINISSECULAR (BUENOS AIRES, CIUDAD DE MÉXICO, PARIS E RIO DE JANEIRO, ANOS 1886-1904)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56845&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56845&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56845 |
Resumo: | [pt] Na passagem do século XIX para o XX, emergem, em diferentes espaços, experiências estéticas que se apresentam em franca afinidade com a modernidade exposta pelo poeta francês Charles Baudelaire, ainda em meados do século. Essa tese recupera a importância dessas experiências a partir da análise de algumas de suas revistas literárias, publicadas em quatro cenas finisseculares distintas: as experiências estéticas simbolistas nas revistas La Vogue (1886) e Le Symboliste (1886), em Paris, e nas revistas Pierrot (1890), Galaxia (1896) e Rosa-Cruz (1901/1904), no Rio de Janeiro; e as modernistas hispano-americanas na Revista de America (1894), em Buenos Aires, e na Revista Azul (1894), na Cidade do México. Ao mundo moderno finissecular, capturado pela ideia do progresso e da técnica, simbolistas e modernistas partilham uma crítica poética que reinsere a imaginação no livre fazer artístico em resistência ao pensamento cientificista, às normas acadêmicas e à mercantilização da Arte, o que permite entrever o caráter político intrínseco a sua manifestação estética. Reunidos em cenáculos e revistas literárias, esses artistas elaboram suas reflexões sobre a arte, o papel do artista e a linguagem poética. Embora a individualidade que compõe cada artista, a diversidade de elaborações intelectuais e as singularidades de cada experiência histórica, tanto em sua historicidade quanto nas condições culturais e sócio-históricas do momento de surgimento dessas experiências estéticas, desvele diferenças entre estas, ainda assim elas podem ser apresentadas sem que sejam apreendidas em relações lineares, progressivas e hierarquizadas, comumente dicotomizadas, que as conformem como centrais ou periféricas, originais ou imitadoras, modernas ou pré-modernas, entre outros. Para pensar essas experiências e a poética crítica da modernidade fora dessa conformação dada pelo continuum da História, a imagem da constelação, apresentada por Walter Benjamin, é mobilizada nesse trabalho ao mesmo tempo como proposição teórica e modo de exposição. Benjamin mostra como é possível dar a ver nos elementos distantes-diferentes uma tênue ligação, outrora não aparente, iluminada a partir da apresentação desses em constelação. Essa tese é composta então por três momentos. No primeiro, é realizado um panorama sobre a questão da modernidade em Baudelaire e sobre as configurações das cenas finisseculares em que surgem as experiências simbolistas e modernistas, destacando que, estéticas, elas compreendem a dimensão política. Esse primeiro momento ainda traz o debate em torno da imagem benjaminiana da constelação. No segundo, discute-se a questão da crítica moderna para, então, no terceiro momento, contemplar o compartilhamento de ideias e imagens presentes nas críticas que figuram, sobretudo, mas não apenas, nas revistas literárias simbolistas e modernistas, em uma apresentação da modernidade em constelação. |