[pt] O PROGRESSO DO PEREGRINO: RELIGIÃO E POLÍTICA NA GÊNESE DO ILUMINISMO INGLÊS, 1660-1714

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: JOAO DE AZEVEDO E DIAS DUARTE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23117&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23117&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23117
Resumo: [pt] Esta é uma tese sobre o Iluminismo. Em vez de celebrar o percurso triunfante da luz da razão e da ciência sobre as trevas da fé e da religião, ou denunciar um putativo projeto iluminista em termos de suas limitações e falhas em relação a império, classe, gênero, raça e etnia, busca-se compreender um modo particular assumido por esse fenômeno histórico em um contexto específico: a Inglaterra, na sequência da sangrenta guerra civil religiosa que a dividiu no século XVII. Argumenta-se que o Iluminismo inglês é um fenômeno intelectual endógeno aos debates religiosos e políticos que tiveram lugar no período conhecido como a Restauração. Conduzidos, em larga medida, ainda na linguagem da Reforma e opondo diferentes concepções acerca da religião protestante, esses debates concerniram ao problema da relação entre crença e autoridade civil e eclesiástica. A partir do exame desses debates, esta tese tenta articular o seguinte argumento geral: a operação cultural que deu origem ao Iluminismo inglês não significou simplesmente uma subordinação da religião ao poder civil (embora, em certa medida, isso também estivesse envolvido), mas, sobretudo, a invenção de uma religião civil, que combinava as tradições da caritas cristã e o princípio, particularmente importante na experiência protestante, da responsabilidade individual pela salvação, com as acepções jurídicas, cívicas e, sobretudo, sociais de civil.