[pt] SOCIOLOGIA DA REFORMA NA EDUCAÇÃO: ANÁLISE DA RECEPÇÃO AO GERENCIALISMO NO BRASIL E SUA REPERCUSSÃO NO DEBATE ACADÊMICO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: LAURA DE ALMEIDA BRAGA ROSSI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64155&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64155&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64155
Resumo: [pt] Propõe-se, nesta tese, uma investigação sociológica sobre o reformismo e a gestão na educação. O objeto de pesquisa é a recepção das reformas gerencialistas no Brasil e sua assimilação no campo da educação. Para persegui-lo, o primeiro esforço é o de conceber uma perspectiva sociológica que permita contextualizar o reformismo em questão, a partir de uma discussão mais ampla a respeito da relação da educação com o Estado e a sociedade e suas transformações ao longo do século XX e início do século XXI. Em seguida, pretende-se cercá-lo, de um lado, a partir da análise da incorporação do ideário gerencialista em políticas públicas educacionais implementadas nas primeiras décadas dos anos 2000 por governos estaduais no país, mais especificamente os casos do Ceará e de Minas Gerais e, de outro, com o exame de sua representação no debate acadêmico brasileiro sobre a gestão da educação. Este último movimento é realizado a partir de um extenso levantamento dos principais autores e obras de cursos de formação em gestão educacional e escolar no país. Com isso, foi possível identificar o núcleo duro da bibliografia do campo da gestão da educação, tornando visível que prevalecem duas vertentes distintas, com pouco diálogo entre si. Em seu conjunto, a tese sustenta a hipótese de que a reforma da educação no Brasil tem se beneficiado pouco de um debate público que mobilize uma atenção mais responsiva da academia e da sociologia, em particular. E de que essa lacuna, de algum modo, compromete nossa capacidade de colocar no centro do debate os desafios concretos da escola pública, que certamente vão muito além do que a imaginação gerencialista e sua crítica têm sido capazes de contemplar.