[pt] A QUESTÃO JUVENIL E A ESCOLA NO CONTEXTO DE REFORMA DO ENSINO MÉDIO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: MARIANA JUNQUEIRA CAMASMIE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66775&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66775&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66775
Resumo: [pt] A tese se propõe a discutir a emergência dos jovens de classes populares escolarizados na cena internacional e brasileira, assumindo que a questão juvenil foi amplamente transformada com a ampliação do acesso às escolas públicas de ensino médio, nos EUA e Europa a partir dos anos de 1950 e no Brasil a partir dos anos de 1990. Nesse sentido, nossa discussão pretende enfrentar o debate sobre como as novas juventudes populares e periféricas, e novos espaços de conflitos e de afirmação de direitos que são as escolas públicas ganham centralidade. Para tanto, nosso trabalho assume que, ao longo desse período, experimentamos um intenso debate sobre o lugar e o sentido da juventude na vida de um país que ainda experimenta um processo de democratização que também se materializa na própria democratização do acesso à fruição da juventude. A fim de explorar empiricamente essa questão elegemos quatro momentos como especialmente importantes que se deram entre os anos 2000 e 2017: as Conferências Nacionais da Juventude, as Jornadas de junho de 2013, o Movimento de Ocupação das Escolas, e o debate que deságua na Reforma do Ensino Médio e na Lei do Novo EM. Por outro lado, procuramos articular essa análise empírica com um debate teórico que pensa a questão juvenil e sua relação com a escola, bem como sua presença como protagonista de ativismos e movimentos sociais; e de outro lado, o debate sobre a escola de ensino médio como um local de disputas políticas.