[pt] O GÊNERO DISCURSIVO PROPAGANDA TELEVISIVA: INTERAÇÕES VERBAIS NA PERSPECTIVA BAKHTINIANA
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7059&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7059&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7059 |
Resumo: | [pt] Esta pesquisa tem como objetivo estudar o gênero discursivo propaganda televisiva e as interações verbais aí presentes sob a perspectiva bakhtiniana. O corpus principal da pesquisa compõe-se de dados retirados de algumas propagandas televisivas, tendo sido gravadas e transcritas 11 propagandas da empresa FIAT Automóveis do Brasil, produzidas no período de 2000 a 2003. A análise das propagandas televisivas foi realizada com base nos pressupostos da teoria de Bakhtin (1981, 1992 e 1997), considerando-se conceitos de gênero, interação verbal, dialogismo, vozes discursivas, intertextualidade e ironia. A partir dos resultados da análise, propomos a classificação do gênero propaganda televisiva como um gênero intersemiótico complexo. A análise dos dados permitiu também caracterizar a propaganda televisiva como um gênero em que há a fusão do próprio gênero propaganda com o seu veículo de suporte, a televisão. O estudo das interações verbais mostrou que este gênero reflete aspectos histórico- sociais, valores e estereótipos, por meio das vozes ideológicas da sociedade, que permeiam o discurso. Este trabalho nos possibilita confirmar que a língua é um fenômeno social, histórico e ideológico e que o contexto é muito importante para a compreensão do que é dito ou do que se quer dizer em uma propaganda televisiva, que se constitui como um enunciado social (Bakhtin, 1981, 124). |