[en] CHILDREN OF LATE PARENTING
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34453&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34453&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34453 |
Resumo: | [pt] A presente dissertação teve como objetivo investigar as repercussões da parentalidade tardia na vida dos filhos, sob a perspectiva dos mesmos, estudando sua infância, adolescência e vida adulta. Está sendo apresentada em formato de dois artigos; no primeiro são discutidos os resultados referentes à infância e à adolescência, e, no segundo, aqueles relacionados à idade adulta. Participaram seis sujeitos, entre 25 e 29 anos, sendo dois casados e quatro solteiros, sem filhos, que nasceram quando ao menos um de seus pais tinha mais de 40 anos. Para a avaliação das entrevistas, foi utilizado método de análise de conteúdo, proposto por Bardin (2011), na sua vertente categorial. Do material obtido, emergiram as categorias: convivência familiar; desencontros geracionais; liberdade e autonomia; conflitos; saída de casa; preocupações filiais e expectativas parentais; planejamento de futuro. Constatou-se que, os filhos tardios valorizam a história de vida dos pais mais velhos, porém reconhecem que a diferença geracional pode se traduzir em conflitos e em uma relação de mais respeito e distância afetiva, em dificuldade de compreensão cultural e em práticas educativas distintas da tendência atual. A metade dos entrevistados afirma ter tido na infância e adolescência maior convivência com o grupo familiar do que com amigos de sua idade e percebia-se como muito maduro em relação a seus pares. O envolvimento nos litígios conjugais dos pais também se fez presente em mais da metade dos relatos. Todos os participantes relataram dificuldade na saída da casa dos pais, seja por parte deles ou de seus progenitores. As preocupações dos filhos tardios configuram-se em torno da saúde e solidão dos pais, e o relacionamento e a felicidade dos mesmos. Nos planejamentos futuros, há a marca de um adiamento quanto a possíveis afastamentos; aparece o desejo de formar família e de ter mais de um filho; e a vontade de que os pais participem de rituais de passagem como o casamento e convivam com os futuros netos. |