[pt] EXERCÍCIO DA PARENTALIDADE DURANTE E APÓS A VIDA CONJUGAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: KARINA FERNANDA DA SILVA SANTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63170&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63170&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.63170
Resumo: [pt] O principal objetivo deste trabalho foi analisar como se dá o exercício da parentalidade entre pais heterossexuais durante a vigência da conjugalidade e após deixarem de ser um casal conjugal, principalmente no tocante à garantia da convivência familiar aos filhos, observando os fatores sociais que têm interferido nessas relações. Pretendeu-se, ainda, analisar a frequência e qualidade do convívio da prole com ambas linhagens – materna e paterna – após a separação conjugal e desafios encontrados na composição de recursos para sustento da prole, durante a relação conjugal e também após a separação. De cunho qualitativo, o processo de pesquisa adotou a análise documental e a realização de entrevistas semiestruturadas para produção de dados empíricos, e a análise de conteúdo para sua discussão. O corpus documental constituiu-se de formulários de primeiro atendimento do Serviço Social, processos da área de Direito de Família e acordos extrajudiciais feitos no Grupo Interdisciplinar de Mediação de Conflitos, todos disponíveis no sistema interno do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da PUC-Rio. Após leitura desse material, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com usuários do NPJ que demonstraram interesse e disponibilidade. Mesmo nas informações coletadas de entrevistados do sexo masculino ficou evidente o papel da mulher como cuidadora principal dos filhos e do lar, remetendo à permanência de atribuição de tal responsabilidade à mãe ou a outra figura feminina. Outro dado importante foi a existência de conflitos quanto ao exercício da parentalidade já durante a vigência da conjugalidade que, de algum modo, eram suportados ou administrados. Após a separação conjugal, tais entraves são externalizados, sendo solicitado apoio para lidar com tais situações. Em todos os casos, também foi perceptível o lamento dos entrevistados por precisarem recorrer a uma terceira via para solucionar os conflitos existentes no núcleo familiar.