[en] LANGUAGE IN SCHIZOTYPY: A STUDY ON REFERENCIALITY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MONICA DE FREITAS FRIAS CHAVES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30824&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30824&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30824
Resumo: [pt] Esta dissertação é um estudo experimental que busca investigar a construção da referência de expressões nominais inseridas em contextos discursivos. Um dos objetivos foi analisar se falantes nativos do português brasileiro fazem uso de informações dadas no contexto para interpretação de expressões nominais definidas. O outro objetivo foi verificar em que medida presença de traços de personalidade esquizotípica em falantes normais interfere na integração de informações contextuais na construção da referência. Para realizar a investigação, foi conduzido um teste de linguagem acompanhado de dois questionários psicométricos para medir traços gerais de personalidade esquizotípica e traços de desordens do pensamento. O experimento foi conduzido com adultos universitários do Rio de Janeiro. Os resultados indicam que no geral os falantes do português brasileiro têm preferência por interpretar uma expressão nominal definida como se referindo a uma única entidade, mas são sensíveis às informações dadas no contexto, de modo que a referência de uma expressão nominal definida pode ser uma classe de indivíduos quando o contexto fornece informações ostensivas nessa direção. Correlações entre os resultados do teste de linguagem e os resultados dos questionários psicométricos sugerem que falantes com baixas habilidades para conversas e afeto constrito apresentam possibilidades interpretativas mais restritas, especialmente quando o contexto favorece referência a um único individuo. Embora, a investigação conduzida sobre a relação entre linguagem e esquizotipia seja preliminar, os resultados encontrados indicam possíveis interferências de traços de personalidade esquizotípica na construção da referência pela linguagem.