[pt] REVISITANDO A RELAÇÃO ENTRE REPASSE CAMBIAL E PREÇO DE PRODUTOS IMPORTADOS
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25490&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25490&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25490 |
Resumo: | [pt] Este trabalho pretende, por meio de um modelo de equilíbrio geral com dois países, mostrar que o coeficiente de repasse cambial (ERPT) deve ser usado com cautela para orientação da política macroeconômica. Não só as suas condições de identificação são bastante restritivas (aumentando a chance de serem usadas hipóteses erradas na estimação) como ele não consegue relacionar movimentos da taxa de câmbio e preços de importados: dependendo da origem do choque uma apreciação cambial pode estar associada tanto a um aumento como a uma diminuição desses preços e, se a curva de oferta do produtor sofre choques, o coeficiente de ERPT já não é mais identificado sob as hipóteses de mínimos quadrados ordinários (o procedimento de estimação mais comum nesta literatura). Portanto, além de ser de difícil estimação, a valia do coeficiente de ERPT como regra de bolso para a política econômica é bastante questionável. Todavia, este estudo mostra que os erros cometidos pelo uso do coeficiente como regra de bolso podem ser bastante mitigados se a sua estimativa estiver condicionada à origem do choque gerador do movimento cambial. Além disso, a investigação de técnicas alternativas de estimação (via função de resposta ao impulso, por exemplo) pode ser um caminho para resolver o problema de identificação. |