[pt] CONDIÇÕES DE MORADIA E RISCO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE TÉCNICOS E MORADORES DA PERIFERIA DE JUIZ DE FORA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: LUCIMAR THEREZINHA GRIZENDI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4109&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4109&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4109
Resumo: [pt] O objetivo central é identificar as representações que moradores da periferia de Juiz de Fora em condições de risco e de vulnerabilidade e, técnicos do Departamento de Defesa Civil do Município, vêm construindo sobre risco e vulnerabilidade, tentando apreender como essas representações circulam entre os dois grupos. Parte-se da observação empírica que há construções e práticas diferentes: os moradores não seguem as orientações dos técnicos na prevenção de calamidades e na preservação da vida. Fatores como a desigualdade social e a não efetividade das políticas sociais, dentre elas a política de habitação, agravam ainda mais as condições de risco e de vulnerabilidade em que vivem amplos segmentos da população e, a Defesa Civil aparece como política emergencial residual destinada a atender a essa população. Adotou-se a perspectiva das representações sociais, e, a abordagem qualitativa para a escuta dos sujeitos, através de entrevistas semi-estruturadas. Os resultados indicam, a partir do confronto dos discursos, que as representações do risco vêm sendo construídas num processo dialético de afirmação e negação do fenômeno. Aspectos valorativos interferem nessa construção. Para os técnicos, sair do risco é garantir a vida e, para a população, a vulnerabilidade, ou seja, a necessidade de sobrevivência se sobrepõe à existência do risco.