[en] BETWEEN BORDER-LINES AND BORDER-LANDS: GENDER, POLITICS AND INTERSECTIONALITY IN FUNK CARIOCA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MARIANA GOMES CAETANO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47039&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47039&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47039
Resumo: [pt] A militarização do cotidiano das cidades, que tem pautado as políticas de segurança pública no estado do Rio de Janeiro, traz consequências para as práticas culturais, sobretudo nas favelas e periferias. É o caso do funk. Entre bordas e fronteiras: gênero, política e interseccionalidade no funk carioca concebe esse gênero musical, expressão cultural da diáspora africana, a partir das categorias de fronteira e interseccionalidade para apresentá-lo como cultura fronteiriça, lugar de encontro e diversidade. Três hipóteses justificariam essa leitura: a linguagem da forma-cultural da fronteira; o incentivo atual a temas relativos à diversidade de raça e gênero; o fato de ser essa fronteira habitada pelos chamados corpos matáveis. O funk mostra, em seus subgêneros musicais, uma lógica na divisão entre gêneros masculino e feminino. O subgênero musical proibidão reitera uma masculinidade hegemônica; a putaria, a transgressão de uma feminilidade tida como ideal. O funk mostra que na cultura de fronteira o binarismo é recurso para desvendá-lo e, possivelmente, desconstruir dualismos, ainda que a partir de reiterações. Não há de dentro e de fora: a ambiguidade comanda e a blasfêmia permite sonhar.