[pt] AVALIAÇÃO DE CENÁRIOS DE INVESTIMENTOS NO SISTEMA DE TRANSPORTE DO RIO DE JANEIRO COM O SOFTWARE EMME

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: JESSICA RODRIGUES DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49652&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49652&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49652
Resumo: [pt] A mobilidade em médias e grandes cidades brasileiras como o Rio de Janeiro tem se caracterizado pela utilização ineficiente do espaço público, juntamente com a redução da utilização do transporte coletivo. Qualquer mudança nas rotas e frequências de linhas no transporte coletivo assim como o surgimento de novas tecnologias e variação das tarifas geram efeitos sobre a distribuição de fluxos de passageiros. Juntando-se a esse contexto, há a atual conjuntura econômica do Rio de Janeiro onde acaba não sobrando recursos para investir em estudos e na implementação de melhoria da mobilidade urbana da cidade. Este trabalho apresenta uma análise de alternativas de cenários focados no metrô e em conexões do BRT com trens por já terem uma infraestrutura pré-existente o que facilitaria a construção dessas obras. Esta pesquisa mostra como as obras incluídas nos cenários propostos para 2016 e 2021 no Plano Diretor de Transportes do Rio de Janeiro estão discrepantes com a rede de transporte no ano de 2019 e por consequência o fluxo de passageiros na rede é diferente do previsto. Com o auxílio do software EMME e utilizando uma rede de transporte simplificada e mais atualizada da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi realizada a alocação do transporte coletivo baseado no modelo de estratégias ótimas de Spiess (1983), contido no EMME. Dessa forma verificou-se como a construção dessas novas infraestruturas de transporte alteraria o fluxo de passageiros. A partir desses resultados pode-se concluir que investir em conexões entre os modos e em obras que sejam capazes de retirar uma quantidade significativa de veículos da rede é um caminho chave para a Região Metropolitana já que esses investimentos deixam a rede de transporte menos congestionada e melhoram a qualidade de vida da população, além de seguir a apelo pelo desenvolvimento mais sustentável dos sistemas de transportes.