[pt] O PAPEL DA CONEXÃO AFETIVA NA CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PRECOCE PARA CRIANÇAS RECÉM-DIAGNOSTICADAS AUTISTAS OU COM RISCO AUTÍSTICO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: OLIVIA BALSTER FIORE-CORREIA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35561&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35561&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35561
Resumo: [pt] Segundo a abordagem desenvolvimentista, as falhas inatas na capacidade de conexão afetiva das crianças autistas prejudicam o seu engajamento nas interações sociais, ocasionando dificuldades em todo o seu desenvolvimento. Intervenções precoces com base nesta abordagem focalizam as dificuldades iniciais do transtorno autista, de modo a saná-las ou amenizá-las e assim fazer com que as crianças autistas se desenvolvam o mais tipicamente possível. O presente trabalho teve como objetivo a construção de um programa de intervenção precoce que favorecesse o desenvolvimento dos comportamentos do desenvolvimento infantil típico em crianças recém-diagnosticadas autistas, através do fomento da conexão afetiva destas crianças nas interações sociais. Os participantes foram cinco crianças recém-diagnosticadas autistas, entre os três e quatro anos de idade no início da intervenção, e os seus respectivos cuidadores. O programa consistiu em desenvolver a conexão afetiva, seis tipos de interações sociais com as suas variações e vinte e cinco comportamentos do desenvolvimento infantil típico nas crianças atendidas. Estas interações e comportamentos basearam-se nos trabalhos de Brazelton e Cramer, 1990; Carpenter, Nagell e Tomasello, 1998; García-Perez, Lee e Hobson, 1997; Klinger e Dawson, 1992; Leslie, 1987; Maestro et al, 2001; Osterling e Dawson, 1994; Tomasello, 2003 e Wainwright e Fein,1996. O programa mostrou-se eficaz por conseguir desenvolver a conexão afetiva, interações sociais e comportamentos em todos os participantes, embora o grau desta conexão, que variou em cada criança atendida, influenciou o modo como estas interações e comportamentos apareceram no desenvolvimento de cada uma delas.