[pt] O FAZER-COMUM DAS OCUPAÇÕES NA LUTA PELA PRODUÇÃO DO ESPAÇO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: JULIA VILELA CAMINHA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=65465&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=65465&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65465
Resumo: [pt] A tese O fazer-comum das ocupações na luta pela produção do espaço tem como objetivo geral analisar como as ocupações se configuram como comuns urbanos e como elas possuem potencialidades para as lutas anticapitalistas pela produção do espaço. Assim, buscou-se fazer uma discussão acerca da circulação do capital e sua interferência na produção do espaço, hoje, metropolizado. Em seguida, discute-se os conceitos de movimento social e ocupação, com intuito de demostrar as potencialidades das ocupações urbanas. Ao final, a partir da conceituação de comum, objetivamos demonstrar que as ocupações urbanas se configuram como importantes formas de luta pela cidade e, por meio delas, poder se-ia estabelecer o comum e a produção de um espaço urbano anticapitalista. Neste sentido, buscou-se demostrar que a espiral capitalista em sua busca contínua por acumulação também abre brechas para o fim da circulação capitalista e que o espaço metropolizado aparece como uma oportunidade para tal, a partir de seus espaços heterotópicos, como as ocupações. Assim, defende-se que as ocupações, ao praticarem o fazer-comum, rompem com várias das amaras capitalistas e podem modificar nossa sociedade por dentro e criar espaços outros nos quais o comum seja o princípio político, definindo espaços limiares e tramas comunitárias.