[en] AUTONOMOUS CONTINUUM: ON STOCKHAUSEN S AND EISENMAN S WORKS
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48944&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48944&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48944 |
Resumo: | [pt] A tese de uma autonomia da arte contemporânea, em tempos de realidade virtual – na qual a contenda ontológica do objeto artístico é vista como uma exponenciação da aura perdida de Benjamin – pode ser compreendida de duas maneiras opostas: entendendo a autonomia como uma quimera teórica ou como uma questão que ainda exige uma contínua reflexão crítica. A proposta aqui converge à segunda tendência. Assim, ela insiste sobre a questão da autonomia e isso implica, antes, numa análise crítica do papel desta dentro da história arte – na maneira pela qual, desde o Laocoonte de Lessing, passando por Greenberg, até a teoria estética de Adorno, foi se conformando na teoria da arte a ideia de uma autonomia da especificidade. Historicamente, a autonomia da especificidade estava encerrada pelas regras que a determinavam: linguagem, estilo e materiais. Neste contexto histórico modernista dois campos se destacam por serem muito regrados em suas abstrações: a música e a arquitetura. E dentro desses respectivos campos os trabalhos do compositor Karlheinz Stockhausen e do arquiteto Peter Eisenman aparecem como obras, entre as produções contemporâneas, que simultaneamente subvertem e resistem às especificidades das suas normas internas. Seguindo os passos desses artistas, este trabalho investiga a possibilidade de um outro tipo de autonomia que lida com uma condição de presença autônoma – um continuum autônomo que problematiza a temporalidade histórica seja da resultante sonora, seja da resultante espacial, e nunca se ancora em especificidades pré-determinadas. Nestes termos, Stockhausen e Eisenman realizam uma autonomia cuja temporalidade é um continuum intrínseco que opera sempre o movimento de elã crítico do binômio fenômeno e conceito – através da abordagem crítica seja dos seus meios, seja das suas linguagens. |