[en] REVELATION AND HISTORY IN PAUL RICOEUR: TESTIMONY, MEMORY AND NARRATION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ESDRAS COSTA BENTO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54909&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54909&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54909
Resumo: [pt] A presente pesquisa analisa os conceitos de Revelação e História em Paul Ricoeur, mediados pelo testemunho, memória e narração. O método empregado é o dialético, visto que os dois temas ainda se mantêm em lados opostos no debate moderno. No polo do discurso religioso, a Revelação submete a história ao escrutínio teológico. No polo do discurso filosófico, a crítica histórica rejeita os conceitos transcendentais da teologia. O tema da Revelação é retomado no discurso do filósofo, não tanto para submeter a crítica histórica ao talante da teologia, mas para resgatar o caráter arreligioso da Revelação, que se efetiva na história da qual o homem é o sujeito. Para Ricoeur é necessário que a teologia da Revelação retome seu discurso originário, que não está no dogma e nas fórmulas teológicas, mas nos discursos bíblicos. As formas de discursos bíblicos designam a polifonia de testemunhos fundadores da religião judaica e cristã. Testemunhos inscritos na memória coletiva da tradição hebraica e cristã, que fundam ambas tradições por meio da narrativa. Portanto, é necessária uma compreensão dialética que ponha em tensão dialógica o polo da fé e o polo da razão; o horizonte da história e o horizonte da Revelação. A hermenêutica do testemunho e a teoria narrativa constituem assim os elementos de mediação dialética que, centradas na subjetividade da experiência histórica e salvífica do sujeito moderno, são capazes de unir história e Revelação numa dialética de sentido vivo, tanto no âmbito da história, quanto da teologia.